Os royalties bolivianos inviabilizam a produção de qualquer coisa lá.
A Noruega cobra 50% de royalty, 28% de imposto de renda, e licença-maternidade de um ano. E o custo de produção é de 17US$ o barril. Apesar das três empresas estatais dominarem o mercado, há muita empresa estrangeira por lá.
A rejeição aos garotinhos é uma rejeição ao populismo e corrupção deles.
Quem rejeita emenda muitas vezes uma declaração de admiração pelo "excelente administrador César Maia." A única diferença : este é elitista e católico, aqueles populares e evangélicos. Até o populismo é similar, se direcionado a classes diferentes.
Os juros estão altíssimos.
Só agora que vocês repararam? Quando eles desceram do patamar médio das últimas décadas? Diga-se o mesmo da carga tributária.
Os EUA são um país conservador e "de direita" em geral.
Nos EUA já houve casamento gay. O aborto é permitido há décadas. O governo sustenta o transporte ferroviário de passageiros (mal pra caralho, mas sustenta) e a indústria pesada em geral. A proporção de universidades públicas sobre o total é o dobro da brasileira. O Fome Zero americano tem setenta anos, e a ação afirmativa vai fazer quarenta. Em muitos sentidos (e dependendo das suas esquerda e direita) os EUA estão à esquerda da Europa, símbolo da esquerda.
Por que o Brasil não deu certo?
O que cargas de diabos é "dar certo"? Vade retro, Comte.
Um comentário:
A Amtrak de fato custa relativamente pouco(é bem menos que a ajuda externa ao Egito), seus trens andam a uma velocidade relativamente baixa(Por isso que ela é mais usada por turistas), mas ela passa por quase todos os Estados americanos com bastante conforto. Seria meio que um sonho ter algo assim aqui.
Claro que a coisa é meio complicada, já que o transporte rodoviário, símbolo do capitalismo, depende do Estado para ser minimamente eficiente. E poucas instituições capitalistas foram tão poderosas quanto as ferrovias no seu auge(quando decidiam os nomes de cidades inteiras e os destinos econômicos de regiões).
Postar um comentário