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14.8.08

Troféu ato falho

Para a Economist, que contrapôs "ameríndio" e "capitalista."

4.8.08

Narigão é a solução

Para o racismo, pelo visto. Aparentemente, cada vez mais imigrantes estão recorrendo à cirurgia plástica para escapar do preconceito. O narigão europeu, que já fez com que a expressão para europeu na China fosse "bárbaros narigudos," atualmente é um marcador de status buscado intensamente pelos imigrantes na Europa.

Depois tem quem acredite que, em se encontrando técnicas de manipulação genética humanas confiáveis, pele clara não vai ser o hit número um. Como dá pra ver também na introdução de outra reportagem que não tem nada (diretamente) a ver com o assunto, a colonização européia conseguiu fazer com que a idéia da superioridade da estética européia no mundo - ou, pior ainda, da "normalidade" da estética européia, com o resto todo sendo inferior ao "normal" ou, quando particularmente atraente, exótico - não mostra nenhum sinal de que vai morrer no futuro previsível.

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Eu, por mim, só arranjaria narigão se fosse pra pegar a Carla Bruni. Por outro lado, pode ser que o segredo esteja no que se absorve através do nariz. Reza a lenda que o Sarkozy, como certo outro presidente neoliberal "modernizador," talvez aprecie certos estimulantes.

Faz sentido.



1.8.08

Tortura sempre mais

A professora minnesotana Kathryn Sikkink apresentou, na reunião que tá acontecendo agora da Associação Brasileira de Ciência Política,, uma correlação bem interessante - que ela argumenta que reflete uma relação de causa e efeito, sim. A princípio, quanto maior o tempo desde que se começaram a julgar os crimes das ditaduras ao redor do mundo, melhor a progressão de cada país no que tange aos direitos humanos e violência política ou não, conforme auferidos pela Anistia Internacional.

Para se pegar os dois extremos latinoamericanos, a Argentina e o Brasil, vê-se na primeira, com 19 anos de julgamentos, uma progressão de 1,7 pontos no índice da Anistia Internacional. Era 4,0, passou pra 2,3. No caso do Brasil, que ainda não teve nem arquivo aberto quanto mais julgamento, houve uma regressão de 0,9 pontos. Era 3,2 passou pra 4,1. Isso é, mais gente é presa arbitrariamente, torturada ou morta pelo Estado brasileiro hoje do que durante a ditadura.

Um bom argumento pro Tarso Genro usar quando defende a punição aos torturadores.