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24.5.07

Total Ascia Orwell

Desculpas pelo título meio Engrish, mas é que não consegui ainda engolir direito a notícia: o McDonald's quer mudar o dicionário porque não gosta da definição de "McJob."

Paimducéu.

Na BBC:



The Oxford English Dictionary currently describes a McJob as "an unstimulating low-paid job with few prospects".

McDonald's says this definition is now "out of date and insulting", and claims a survey found that 69% of the UK population agree it needs updating.

The campaign by the firm's UK arm is backed by the government's skills envoy and former CBI boss Sir Digby Jones.

'Making a stand'

"The current definition is extremely insulting to the 67,000 people who work for us within the UK," said McDonald's senior vice president David Fairhurst.

"It is also insulting for everyone else who works in the wider restaurant and tourism sectors.

"It is time for us now to make a stand and get the Oxford English Dictionary to change the definition."

21.5.07

Da Pinimba

Apesar de muito se falar de princípios políticos, se ligando por afinidades lógicas ou eletivas, a verdade é que muitas vezes a filiação política é mais negativa, isto é, de oposição, do que positiva. Isso pode ser visto com muita força na oposição ao "ambientalismo" da parte de muita gente. Mesmo que as medidas "ecológicas" sejam mais baratas, gerem renda, etc etc etc, as pessoas são contra elas por definição. Tomemos as usinas do Rio Madeira, que acabaram de forçar inclusive a reformulação do próprio ministério do meio ambiente. Descontemos a posição da Odebrecht, que é "nós vamos encher a burra de grana." O que sobra? Uma obra caríssima, com um custo oculto adicional de 15bn (as linhas de transmissão) a ser coberto integralmente pelo governo, com externalidades desconhecidas e imprevisíveis, fora que sabemos que serão consideráveis. Que conservador ou liberal seria a favor de um troço desses, se não fosse a oportunidade de causar devastação ecológica num rio do tamanho do Mississípi? E ainda me vem gente falando das usinas atômicas como se fossem a única alternativa, e não uma forma de o Lula pressionar os ambientalistas em favor da aprovação das usinas do Madeira.