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2.5.12

Brasil País do Chá II

A única menção ao imposto de renda no site do PSoL é um projeto para isentar o gasto com livros técnicos. (Ie subsidiar a educação privada.) A proposta progressiva de impostos se resume ao imposto sobre grandes fortunas. O PDT só fala em impostos progressivos de maneira genérica. No site do PT, até fala-se sobre o tema aumento de imposto de renda, mas de concreto, só a isenção de participação nos lucros por trabalhadores. PSB: Niente.

Guglando, vê-se dúzias de projetos de isenções, alguns revogando isenções, mas nenhum aumentando as alíquotas de impostos sobre renda e propriedade (IRPF, ITR, ITCMD, IPTU). O governo petista diminuiu os impostos sobre ganhos de capital e não aumentou nenhum imposto, fora taxas de importação.

Nem o governo de centro-esquerda nem nenhum dos partidos de esquerda com alguma projeção, com exceção do PSTU, defende aumento de imposto de renda, que dirá algo comparável ao possível futuro presidente da França, que pretende levar a alíquota máxima para três vezes a brasileira (hoje é o dobro).

Enquanto isso, meu aumento na prestação do plano de saúde foi inteiramente pago pelo Leão, e a conta de luz brasileira tem os encargos mais caros do mundo.

Depois o país do Tea Party são os EUA. Aqui eles nem gritar precisam - apesar de toda a ladainha da imprensa sobre "carga tributária" (ladainha feita de meias-verdades, já que aumento de carga não quer dizer aumento de impostos), político nenhum pensa em aumentar impostos individuais.

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