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9.6.11

O tamanho do rombo

O IPEA fez as contas, e a área de mato perdida com o novo código (des)florestal é pouquinha coisa. Algo como uma área maior do que os estados de Sergipe, Alagoas, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Paraíba e Rio Grande do Norte juntos. Ou, se preferir, maior do que as Ilhas Britânicas. Bobagem.

E, claro, esse é o cenário otimista do estudo. No pessimista, some-se ao conjunto de estados Pernambuco e Santa Catarina. Vamos lá: pegue o mapa do Brasil e corte fora os estados mencionados todos para ver quanto de área florestada sumiria com o código florestal. Ou, para usar uma área contígua, São Paulo, Rio, e Paraná. (Em termos internacionais, é mais do que a Suécia ou o Iraque.)

Mas pera, piora.

No bioma Amazônico, estão 60% dessa área não recuperada. Em termos relativos, no entanto, a Caatinga e a Mata Atlântica seriam os biomas mais prejudicados. Nessas regiões, o percentual de reserva legal que não seria recuperada, em comparação ao total da área desmatada, seria superior a 50%. “É um percentual muito grande se considerarmos que a Mata Atlântica, por exemplo, é um hotspot da biodiversidade brasileira”, argumentou Ana Paula Moreira da Silva, autora da pesquisa.

Um comentário:

Blog de Notícias disse...

Parabéns pelo Blog.
Abraços,

Fabrício - Brasília|DF