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13.1.10

Encasquetamentos

Por que o TAV não é maglev? Não, sério. Explico: o maior problema do TAV Rio-SP é a Serra do Mar; o trem vai ter que fazer umas curvonas pra galgar a serra, em parte porque o gradiente máximo de descida dele é um metro a cada vinte. Ora, Maglevs não têm gradiente máximo, fora o do conforto dos passageiros. Se fizer cadeiras autocompensantes, ou enfiar a galera em arreios de montanha russa, você pode fazer um maglev subir reto pra cima sem problema. Além disso, a vibração é menor, então um túnel subterrâneo em área urbana sai muito mais barato, e túneis subterrâneos em áreas urbanas são o outro pedaço grande dos custo e prazo da obra. E, finalmente, com um maglev o percurso Carandiru-Leopoldina duraria 1h ao invés de 1h30. Mas a consultoria inglesa simplesmente ignorou a possibilidade de se usar maglev.

E aqui vai a opinião de um expert concordando comigo.


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O Haiti definitivamente tem uma caveira, não de burro mas de tiranossauro enterrada em algum lugar de Port-au-Prince. Agora seria uma excelente hora pro Brasil mostrar a que veio e, ao invés do esforço meia-bomba que são a MINUSTAH e ações conexas, se empenhar no lugar. O Serra e o Cabral não tão se jactando de que tão cheios da grana? Corta a grana federal do Rodoanel e do Arco Rodoviário, manda pra lá, já é igual ao PIB daquele país.

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O editorialista da Veja tá puxando como fonte pra sua oposição o TERNUMA. Não li (nem daria pra ter lido, é um cartapácio sem tamanho) o PNDH, mas mesmo que não soubesse o que tem dentro, aprovaria só de ver quem é contra. (O que tem dentro é, basicamente, uns 2/3 da minha wish list política, aparentemente.)

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