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26.11.04

O programa de multinacionais brasileiras

Encarnado na AmBev, que recebeu grana do BNDES pra fazer algo que deveria ter sido proibida de fazer - a fusão de duas empresas gerando uma fatia de 70% do mercado de um produto, o programa, apoiado em versões diferentes pelo BNDES do Lessa, mas iniciado pelo FH, visava à criação de empresas brasileiras "capazes de concorrer em escala mundial." Já tem um resultado marcante, pelo menos -


Ser milionário no Brasil é uma coisa. Mas estar na lista dos milionários da Suíça, um dos países mais ricos do planeta, é demonstração de ter realmente muito dinheiro. É o caso de Jorge Paulo Lemann, sócio da Inbev e controlador da Americanas, que depois de frutificar seus negócios no Brasil tem de novo residência também no país de seu pai, onde acaba de ser incluído na lista dos 300 mais ricos.

O empresário é um dos fundadores do banco Garantia, hoje Credit Suisse First Boston (CFSB), foi o controlador da Brahma e articulador da fusão com Antarctica. Recentemente, tem se dedicado à filantropia com a Fundação Lemann, voltada para a promoção da qualidade da educação brasileira.

Lemann tem uma fortuna entre US$ 875 milhões e US$ 1,3 bilhão, pelos cálculos "prudentes" da revista suíça de economia "Bilan". É uma soma bem superior ao acumulado por boa parte de tradicionais famílias suíças de banqueiros, industriais, da construção civil etc.


Bom, como cidadão também da Bélgica (onde fica a nova dona da AmBev), gostaria de agradecer muito pela grana. (Tá, ela saiu também de mim como brasileiro, mas tem 18 vezes mais brasileiros pra dividir do que belgas...)

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