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9.3.06

Chama o Guy Fawkes!

As câmaras do Rio e de São Paulo estão mostrando porque o terrorismo pode ser uma boa idéia. Em Sampa, um vereador do PDT (o gaullismo brasileiro, que por algum motivo está na Internacional Socialista), explica que isso:



ofende a moral e os bons costumes. Veja bem, todos os cartazes uterinos e onipresentes de mulher pelada não ofendem, nem os de casais hetero se beijando. Afinal, "- Quem quer ser gay, que seja gay. Mas não precisa ficar fazendo propaganda disso." A noção de tolerância e respeito do nobre vereador é tocante. Dá vontade de porrar ele sempre que for assinar o nome ("Quem quiser se chamar Carlos Apolinário que se chame. Mas não precisa ficar fazendo propaganda disso.") Taí porque o projeto da Martaxa Suplicy, adicionando homofobia à lista de preconceitos da constituição, não emplaca no Congresso. Iam ter que prender metade dos políticos.

No Rio, o vereador imbecil em questão é, pelo menos, de um partido abertamente fascista, o Prona (ligado a um movimento internacional capitaneado por um doido que acha que a família real britância é alienígena. Sério.) Quer proibir que se use máscaras na rua, mesmo no Carnaval, a não ser quando expressamente permitido pelo governo. Faz sentido; prum fascista, ao invés de o Estado só poder fazer o que é expressamente permitido pela lei, é o cidadão que só pode fazer o que o Estado expressamente lhe autorizar. O nobre vereador, por exemplo, deveria ter que pedir permissão à FEEMA (a mesma que explicou que toneladas de bauxita no rio não eram poluição), em três vias, sempre que for defecar, por qualquer extremidade do aparelho digestivo.

Um comentário:

Roberto Imbuzeiro Moraes Felinto de Oliveira disse...

A história do outdoor só teria sido mais, digamos, 'interessante' se os responsáveis pela foto apresentassem a mãe de um dos modelos ao público e ela dissesse:

-- Gente, meu filho não é bicha, é que tinha um cisco no olho do outro rapaz...