Ante-scriptum, falando da Matéria Importante : o corregedor da câmara é o afilhado do Severino, e o relator da comissão de sindicância interna o Robson Tuma? Qualé, tem que ser suspeito de assassinato pra conseguir esses cargos? Quem são os do Senado, ACM e Mão Santa?
Outra matéria de menor importância.
Estão sendo resgatados, neste exato momento, mais de 1.200 pessoas da Destilaria Gameleira, no município de Confresa (MT). Esta é a maior operação de libertação de escravos já ocorrida no país. Nas últimas semanas, a usina, produtora de álcool, esteve no centro de uma polêmica que envolveu até o presidente da Câmara dos Deputados, Severino Cavalcanti (leia abaixo). Grandes distribuidoras de combustível cortaram os contratos com a Gameleira após ficarem sabendo que comercializavam com uma empresa que estava na “lista suja” do trabalho escravo do governo federal. A relação, atualizada semestralmente, mostra pessoas físicas e jurídicas que, comprovadamente, cometeram esse crime e que tiveram seus processos transitados em julgado dentro do Ministério do Trabalho e Emprego.
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Uma ligação telefônica realizada pelo presidente da Câmara dos Deputados, Severino Cavalcanti (PP-PE), na tarde do dia 01/06 trouxe apreensão a empresas afiliadas ao Sindicato Nacional das Distribuidoras de Combustíveis, um dos signatários do Pacto Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo. Durante a ligação, a terceira pessoa na linha sucessória do país questionou por que essas empresas cancelaram contratos de compra de álcool da Destilaria Gameleira. Esta empresa, de propriedade de Eduardo Queiroz Monteiro – irmão do presidente da Confederação Nacional da Indústria e deputado pernambucano Armando Queiroz Monteiro (PTB). Na época, Severino Cavalcanti se manifestou através de sua assessoria. Segundo ela, a ligação telefônica feita ao sindicato teve caráter de “consulta” e tinha como objetivo descobrir por que o álcool da Gameleira não estava mais sendo comprado.
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