Por algum motivo, o default de regime de bens para união estável, no Brasil, não é a separação mas a união parcial de bens. Isso é, todos os bens adquiridos após a união são do casal. Como não foi aprovado o casamento gay, mas apenas a união estável, e apenas no casamento pode-se escolher regime de bens, isso significa que todos os "casamentos" gays até que seja aprovado o projeto de lei da Martha Suplicy serão em regime de união parcial de bens.
Ou seja, aproveitem, que a hora de dar o truque é essa.
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A sério, parabéns ao Supremo e aos GLBT do país. Que ainda falta muito chão pela frente pode ser visto na forma como O Globo e a Folha de São Paulo noticiaram, há uma semana, a notícia de que um presídio mineiro criaria uma ala para GBT, onde a travestis e transsexuais seria permitido não raparem o cabelo: <a href=http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u568031.shtml>Homossexuais poderão ter cabelo comprido em cadeia.</a>
Um comentário:
é muito triste quando a administração da cadeia é mais humana que o jornal, não?
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