A República Francesa, sob a liderança do facho Sarkozy, não quer que falem mal dela.
E o que mais me assusta é que, no embate entre um Sarkozy assumindo o lado nazi e um Villepin tentando sair da canalhice habitual para posar de Estadista da República - um papel bem mais aceito na França de Richelieu e Talleyrand do que em outros lugares - o Sarkozy ganhou a parada. Sem pudores de aliciar eleitor da FN.
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Voltando ao assunto específico dos pieds-noirs, taí mais uma demonstração de que a história não se presta a uma narrativa com bonzinhos e malvados. Afinal, os milicos argelinos - que alimentaram o fundamentalismo na base da botinada - promoveram a sua própria limpeza étnica. Assim como, na Europa Oriental, milhões de alemães foram mortos ou expulsos depois da II Guerra (e, na Polônia, o governo local tentou completar o serviço de Hitler com judeus e ciganos). Etc etc etc.
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