No site www.netmarinha.com.br, o governador do Amazonas anuncia que pretende incentivar pesquisa e uso de dirigíveis.
Ora, dirigíveis são a coisa mais maneira do mundo (isso pode ser cientificamente provado). Mas as tentativas de se ressuscitar o bicho geralmente fracassam; afinal, ele é uma vela gigante, e portanto relativamente pouco confiável para transporte regular de passageiros; para carga, custa o mesmo em combustível que um caminhão, então não é particularmente econômico. Mais o problema do vento, que só piora quando se pensa no "nicho" do dirigível, carregar peças unitárias extrapesadas (imagina uma locomotiva caindo no lago).
Na Amazônia, a equação muda. O preço do caminhão aumenta exponencialmente (se você contar aí o preço da construção da estrada, então...). A "malha" de rios geralmente não se presta ao transporte, porque está cheia de corredeiras e de trechos rasos; o próprio Amazonas e o Negro podem ser usados até por porta-aviões, mas até chegar lá é um problema. A idéia, então, é de que a dupla zepelim-navio pode substituir a dupla caminhão-tremouchata de outros lugares.
PS - No que só pode ser a história se repetindo como farsa, as principais pesquisas sobre dirigíveis hoje são do Pentágono e de companhias civis alemãs.
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