Situando o que disse ontem sobre por mim aumentarem os impostos sobre a renda e o patrimônio, uma comparação da alíquota máxima de imposto de renda no Brasil com alguns outros países (incluindo nos outros países, quando for o caso, impostos de renda subnacionais - aliás uma outra idéia boa, substituir o ICMS por impostos de renda estaduais):
Rússia: 13%
República Tcheca: 23%
Brasil: 27.5%
México: 28%
Índia: 30%
Argentina: 35%
França: 40%
Portugal: 43%
EUA: 43%
China: 45%
Itália: 45.2%
Japão: 50%
Canadá: 53%
Alemanha: 53%
Finlândia: 53.75%
Dinamarca: 59%
Bélgica: 61%
Noruega: 62%
Suécia: 77%
(Em vários dos países europeus acima, quase todos, os impostos foram reduzidos bastante nos anos 90 e 2000. A maior redução foi na Finlândia, em que o imposto nacional máximo caiu de 60 para 30, enquanto os regionais se mantiveram em 22.)
(Em quase nenhum dos países acima se tem a dedução de imposto de renda pelo acesso a serviços médicos e educacionais privados; em compensação, na Europa há deduções para filhos.)
Um comentário:
Impostos, temos basicamente 2 tipos:
Sobre consumo: todos aqueles inclusos nos produtos e serviços = tem efeito sobre a população = quem consome toda sua renda (os mais pobres) pagam mais.
Sobre renda: mais justo, paga mais quem tem mais.
Países evoluídos tributam mais a renda que o consumo.
O problema do Brasil não é ter muitos "impostos" e sim tributar mais o consumo que a Renda.
Carlos Henrique Braga
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