Uma reportagem do NY Times( fala sobre como as grandes petroleiras estão salivando por lucrativos negócios sem licitação ou concorrência no Iraque.
Faz sentido. Há algum tempo, a tônica dos negócios do setor petroleiro mundial tem sido a saída das Irmãs (bem, do que sobrou delas) do negócio de exploração primária, com cada vez mais campos nas mãos de empresas estatais. Até a esperança latinoamericana gorou, com a PdVSA e a Petrobrás voltando à ativa, e a Argentina e a Bolívia virando bagunça.
Claro que as irmãs ainda têm, nos negócios de refino e distribuição, lucros gigantescos. Mas estão, cada vez mais, alijadas do filé que é "furar poço," como diria o Severino. Sobrou, por enquanto, o caro petróleo submarino da África Ocidental, mas não é o bastante pra todas. Assim, o Iraque, com seu petróleo bom e fácil de extrair, é realmente a última esperança delas.
No Blood for Oil...
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