A Folha noticia que 14 de 80 estações de medição de poluição atmosférica em SP registram grau "severo" (o máximo) de poluição. Mais relevante, olhando a tabela que acompanha a reportagem, e não mencionado no texto, é outro dado: a maioria das estações não mede a maioria dos poluentes. Só o ozônio é acompanhado em quase todas elas. Detalhes: 80 é um número ridiculamente baixo, e pra prover todas as estações de todos os medidores, não custaria mais de 200.000 - pro orçamento paulista, dinheiro que se acha no fundo do sofá.
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O Valor noticia que os estados do Nordeste, embora ainda abaixo da média nacional, evoluíram mais rápido na melhoria do Índice de Educação Básica, que aufere o estado do ensino fundamental público no país. Mais vergonhoso, se se ler o gráfico anexo, é que o Rio de Janeiro, com a segunda renda per capita (depois do DF), tenha uma nota quase igual à média nacional, e atrás do Mato Grosso.
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Falando do Mato Grosso, e mostrando por que foi bom a Marina Silva ter voltado ao Congresso, enquanto o Minc faz o ótimo anúncio da redução nos limites de emissão de poluentes, a bancada ruralista pratica o que até o Valor chamou de "política de terra arrasada," apresentando projetos de leis e alterações em leis que simplesmente acabam com toda e qualquer política ambiental ou de regularização fundiária no Brasil, e em particular na Amazônia Legal. E enquanto isso se discute uma merreca como a CSS na primeira página.
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