Pesquisar este blog

20.7.04

Dança das cadeiras

Ué, eu achava que evangélico não gostava de dança. Mas pelo visto a Rosinha gosta, já que a solução dela pra os presídios está em trocar partes das populações de uns pelos outros.

Aposto que a gente bate o Carandiru antes do Reino do Diminutivo terminar. (Falar no próprio, virou parque : http://www.arcoweb.com.br/arquitetura/arquitetura492.asp ) Afinal, a polícia "está proibida de morrer" - matar pode, à vontade. Mata mais que o exército de Israel - e depois tem gente que reclama quando a imprensa internacional "fala mal" do Rio. Se fosse assim, Ari Sharon tinha que processar todos eles. Mata mais que o quádruplo dos Carandirueiros de São Paulo, ou o triplo que a polícia de Johannesburgo, cidade que tem uma vez e meia a taxa total de assassinatos do Rio. Ou melhor, tinha, já que a poliça do coroné Bolinha tá conseguindo piorar bastante as coisas.

Pra não dizer que a culpa é só dele, um estudo feito na Grã-Bretanha, primeiro país a adotar com gosto o estilo Big Brother de policiamento, concluiu que boa iluminação e limpeza nas ruas evitam mais assaltos que as famigeradas câmeras. E hoje em dia as pedras portuguesas do Rio (assim como os ladrilhos hidráulicos, concreto quebrado e tijolinhos, do Rio Cidade) não são mais vermelhas, pretas e brancas, são todas cinza. E você pode andar por ruas de milionário como a Rui Barbosa, e entre as 6 PM e umas oito, nove da noite ver sacos de lixo amontoados, escorrendo chorume - aquela baba roxo-preta indizível que escorre de lixo acumulado e cheira meio adocicado.

Nenhum comentário: