Em 2010, foram vendidos 258,6 milhões de livros no Brasil - pouco mais de um por habitante, incluindo bebês, e um aumento de 18 milhões, ou 8,3%, em relação a 2009. Tirando os 30 milhões de habitantes de menos de 10 anos, foram quase um livro e meio por habitante. O faturamento total das editoras foi de 3,48 bilhões - menos do que a rede Globo.
Desses 258 milhões, foram 100,9 milhões de interesse geral, 73,8 milhões de religiosos, 58,2M de didáticos, e 24,6M de científicos/técnicos/profissionais. O crescimento se concentrou nos didáticos (14,35%) e religiosos (17,74%). Quase não houve crescimento no setor "interesse geral."
O faturamento total cresceu apenas 2,99%, isto é, os livros estão ficando mais baratos. Os livros que baratearam foram os gerais e didáticos; os outros ficaram estáveis (técnicos) ou aumentaram de preço (religiosos). Não avisem a Cosac & Naify. Os livros geralmente mais baratos são os religiosos, mas seu faturamento aumentou 23,9% entre 2009 e 2010.
Os dois livros mais vendidos no Brasil são a Bíblia (dã), com mais de 20 milhões de exemplares, e Ágape, do Padre Marcelo, com 7,2 milhões.
Um comentário:
Ou seja, o post devia ser "Quem não lê o quê"
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