Lendo a maioria dos cadernos de economia dos jornais brasileiros, a impressão que se tem é de que o Brasil é um dos piores lugares do mundo para ser empresário - excessão feita à Venezuela, comandada pela Besta-Fera - e que está a um passo do abismo. Por isso, não deixa de ser curioso o resultado da pesquisa feita pela Price Waterhouse Coopers. e divulgada em Davos , entre executivos do mundo inteiro. Nela, os brasileiros estão, junto com a Holanda, no primeiro lugar mundial em otimismo quanto aos próprios negócios, à frente de chineses ou sul-coreanos. Outros resultados também são curiosos: apesar da choradeira dos juros que continua (apesar de boa parte do dinheiro disponível no Brasil de hoje já custar menos do que a SELIC), os brasileiros são os menos cautelosos, os que mais pretendem pegar dinheiro alheio ao invés de investir só com o fluxo de caixa. Tá, este resultado pode ter mais a ver com o sacrosanto destino do lucro, no Brasil, ser o dividendo, e portanto o bolso do dono.
Do geral pro específico, as reações ao PAC variaram entre o desdém, o desapontamento, e o choro e ranger de dentes. Enquanto isso, empresas como Santander, EdP e Vale anunciaram que, graças às novas condições pós-PAC, vão aumentar seus investimentos...
Enfim. Talvez o empresário brasileiro seja só bipolar - já vi um se vangloriando de sua empresa ter crescido 100% em três anos e lamuriando que as condições de negócios eram impossíveis, no mesmo discurso.
Um comentário:
è verdade, acho que só nós mesmo que não confiamos no brasil!
abraços belo blog
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