Espero sinceramente que essa estória do assessor do irmão do Genoíno entre pro anedotário nacional. É quase tão boa quanto a nanica justificativa da loteria.
E, claro, no clima de caça às bruxas que se instaurou, ela é "mais uma prova" no julgamento extra-judicial do PT. O cômico da coisa é que o PT tem, ele mesmo, uma queda para o lacerdismo, resultando numa paralisia diante da acusação, já que o primeiro instinto petista é acusar e se indignar, não pôr panos quentes. O resultado disso, numa época em que o PSDBFL ainda estava dividido e o Gushiken ainda não tinha tirado verba publicitária do cartel que é a grande mídia, foi a CPI do Banestado, monstrengo em que o relator e o presidente competiam pra ver quem quebrava mais sigilos de desafetos. Hoje, com PSDBFL e mídia unidos - internamente e um com o outro - dá no "mar de lama que assola o país."
Todos apresentam suas soluções para a crise - governar com eles e do jeito deles. Aparentemente, a declaração no PMDB nesse sentido foi a que mais convenceu. A longo prazo, lá vêm os arautos da "reforma política" de novo. Porque, afinal de contas, outros sistemas políticos são imunes à corrupção.
Um comentário:
Comentário bem atrasado: essa história do dinheiro da cueca não me parece apenas anedotário não. Faz sentido uma especulação que tem corrido, de que o Delúbio teria esvaziado o cofre do PT em São Paulo, prevenindo-se de uma busca e apreensão da Polícia Federal.
O cara do Ceará pode muito bem ser uma "mula" de parte desse dinheiro. Mas não sei se vai dar pra apurar isso direito...
PS: adorei a aglutinação "PSDBPFL"... hehehe...
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