Auferre, trucidare, rapere, falsis nominibus imperium; atque, ubi solitudinem faciunt, pacem appellant.
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29.10.09
Ainda somos os mesmos e vivemos
Uma tabela dos gostos por classe mostrada pela Time-life em 1949, antecipando o Bourdieu em uns trinta anos.
Engraçado pensar no que seria diferente numa tabela feita
A) No Brasil na mesma época
B) Nos EUA hoje em dia
C) No Brasil hoje em dia
Pelo menos duma coisa tenho certeza: a cerveja de microcervejaria se enfiou no lugar do martini.
13.10.09
Repensando a reforma agrária
A reforma agrária, no Brasil, tem desde sempre se calcado em três pontos:
*as terras divididas são consideradas "improdutivas." Nunca se aventou por cá (como por exemplo no Japão do pós-guerra, comandado por aquele comunista do McArthur) em dividir todas as grandes propriedades.
*as terras são divididas por uma agência do governo federal. No período recente, essa agência é o INCRA, subordinado a um ministério específico para o tema desde 2003. O Ministério tem uma função ancilar de prover infraestrutura aos assentamentos e incentivar a agricultura familiar.
*as terras são divididas no sentido estrito; isto é, a terra que costumava ser uma grande propriedade individual se torna um número de pequenas ou médias propriedades individuais. Para prevenir a negociação, existe um prazo, entre oito e doze anos, antes do qual não é legalmente permitida a transferência da terra.
E, bem, cada vez mais está claro que esse modelo não dá certo. Pesquisas recentes indicam que até o resultado mais antiintuitivo de todos ele alcança, o de aumentar a concentração fundiária. As críticas feitas à atuação de diversos governos no campo geralmente não falam em rever todo o modelo (ou, em alguns casos, falam de revê-lo a partir de palavras de ordem nebulosas pseudoesquerdistas), e os próprios governos dedicam-se a melhorias, ou a anexos, que não questionam aquelas bases ali em cima. Assim é que, por mais louvável que seja (e mais capital político que custe), a discussão sobre o índice de produtividade rural não questiona o caráter sacrosanto da terra "produtiva." O MST questiona mas, apesar de suas influências maoístas, não questiona a idéia da reforma através da transferência a famílias.
O MST, no link ali, fala em proibir a venda. A questão é que os ex-sem terra não vendem seus lotes porque traíram o movimento véi,, mas porque não têm outra alternativa razoável, mesmo. E a idéia do apoio do INCRA ou MDA como solução é uma admissão de fracasso, sinceramente. OK, o governo financia fartamente, e desde sempre, os grandes fazendeiros, e deveria deslocar esse apoio para os pequenos (menos do que deveria, isso já tem acontecido no governo Lula). Mas existe uma diferença entre "estímulo" e "condição de sobrevivência." Se a reforma agrária em si não causa uma desconcentração fundiária nem melhoria da vida dos assentados, ela é inútil; mais valeria investir essa grana e esse capital político em alguma outra coisa. A não ser que você seja dos que acreditam em algum valor sagrado e essencial da matysyrazemlya - não é o meu caso.
O interessante é que, na esteira do prêmio Nobel de economia deste ano, uma das soluções possíveis para isso é justamente aquela que seria defendida pelos Dostoiévskis da vida. Afinal, já se sabe há algum tempo que a Tragédia dos Comuns não é nem um pouco inevitável - antes do artigo que deu nome à situação, aliás, já que Polanyi já descrevia o processo nem um pouco "econômico," no sentido de desprovido de coerção armada e estatal, da privatização da terra na Inglaterra protocapitalista.
Não estou dizendo que transferir a terra para comunidades, indivisivelmente, seja a melhor idéia. Mas é uma idéia. E idéias são urgentemente necessárias, se quisermos sonhar que seja com uma reforma agrária neste país tão desigual, no qual, não custa lembrar, ao contrário do que diz a classificação oficial do IBGE (pela qual quem mora em distritos-sede de municípios é urbano, não importa a orientação econômica do município), entre 31 e 43% (segundo o próprio IBGE, quando fala em ocupações) da população ainda está diretamente ligado ao campo. Só, por baixo, uns 58 milhões de pessoas.
*as terras divididas são consideradas "improdutivas." Nunca se aventou por cá (como por exemplo no Japão do pós-guerra, comandado por aquele comunista do McArthur) em dividir todas as grandes propriedades.
*as terras são divididas por uma agência do governo federal. No período recente, essa agência é o INCRA, subordinado a um ministério específico para o tema desde 2003. O Ministério tem uma função ancilar de prover infraestrutura aos assentamentos e incentivar a agricultura familiar.
*as terras são divididas no sentido estrito; isto é, a terra que costumava ser uma grande propriedade individual se torna um número de pequenas ou médias propriedades individuais. Para prevenir a negociação, existe um prazo, entre oito e doze anos, antes do qual não é legalmente permitida a transferência da terra.
E, bem, cada vez mais está claro que esse modelo não dá certo. Pesquisas recentes indicam que até o resultado mais antiintuitivo de todos ele alcança, o de aumentar a concentração fundiária. As críticas feitas à atuação de diversos governos no campo geralmente não falam em rever todo o modelo (ou, em alguns casos, falam de revê-lo a partir de palavras de ordem nebulosas pseudoesquerdistas), e os próprios governos dedicam-se a melhorias, ou a anexos, que não questionam aquelas bases ali em cima. Assim é que, por mais louvável que seja (e mais capital político que custe), a discussão sobre o índice de produtividade rural não questiona o caráter sacrosanto da terra "produtiva." O MST questiona mas, apesar de suas influências maoístas, não questiona a idéia da reforma através da transferência a famílias.
O MST, no link ali, fala em proibir a venda. A questão é que os ex-sem terra não vendem seus lotes porque traíram o movimento véi,, mas porque não têm outra alternativa razoável, mesmo. E a idéia do apoio do INCRA ou MDA como solução é uma admissão de fracasso, sinceramente. OK, o governo financia fartamente, e desde sempre, os grandes fazendeiros, e deveria deslocar esse apoio para os pequenos (menos do que deveria, isso já tem acontecido no governo Lula). Mas existe uma diferença entre "estímulo" e "condição de sobrevivência." Se a reforma agrária em si não causa uma desconcentração fundiária nem melhoria da vida dos assentados, ela é inútil; mais valeria investir essa grana e esse capital político em alguma outra coisa. A não ser que você seja dos que acreditam em algum valor sagrado e essencial da matysyrazemlya - não é o meu caso.
O interessante é que, na esteira do prêmio Nobel de economia deste ano, uma das soluções possíveis para isso é justamente aquela que seria defendida pelos Dostoiévskis da vida. Afinal, já se sabe há algum tempo que a Tragédia dos Comuns não é nem um pouco inevitável - antes do artigo que deu nome à situação, aliás, já que Polanyi já descrevia o processo nem um pouco "econômico," no sentido de desprovido de coerção armada e estatal, da privatização da terra na Inglaterra protocapitalista.
Não estou dizendo que transferir a terra para comunidades, indivisivelmente, seja a melhor idéia. Mas é uma idéia. E idéias são urgentemente necessárias, se quisermos sonhar que seja com uma reforma agrária neste país tão desigual, no qual, não custa lembrar, ao contrário do que diz a classificação oficial do IBGE (pela qual quem mora em distritos-sede de municípios é urbano, não importa a orientação econômica do município), entre 31 e 43% (segundo o próprio IBGE, quando fala em ocupações) da população ainda está diretamente ligado ao campo. Só, por baixo, uns 58 milhões de pessoas.
9.10.09
Creeeeepy
Não gosto de repassar links sem nem um tique de comentários, geralmente. Mas o que comentar sobre o almofadão sensual? O que comentar, fora ÏA ÏA CTHULHU FTAGHEN. NYARLATHOTEP PFLUGH SHOGGOTH K'THOGGUA.
O que restava da minha sanidade voou pela janela vendo essa coisa. É um shoggoth sexual. Dio mio. Socorro.
O que restava da minha sanidade voou pela janela vendo essa coisa. É um shoggoth sexual. Dio mio. Socorro.
Pérolas aos porcos
Paulo Henrique Amorim, em seu Conversa Afiada, cunhou a expressão "PIG, Partido da Imprensa Golpista" para se referir ao nosso querido oligopólio de mídia, representado oficialmente pela ANJ. A expressão é meio infantilóide, coisa de animador de torcida, mas reflete uma bem real disposição das famílias Marinho, Frias, e Civita de atacar o governo por todos os cantos imagináveis, sem abrir mão inclusive de, quando não há notícias a manipular, inventar besteiras. A grande imprensa, cada vez mais, abre mão de uma pretensão à neutralidade anódina e se reconhece como de direita escancarada, e portanto inimiga jurada de um governo de centro-esquerda, com colunistas e editorialistas algo extremos como Reinaldo Azevedo, João Pereira Coutinho, Rodrigo Constantino, e outras figuras folclóricas. (Olavo de Carvalho, pelo menos, não escreve mais para o Globo. Provavelmente por desavenças mais pessoais do que ideológicas.)
E, bem, acho isso ótimo. A mídia e, esqueci de dizer no post embaixo que o mencionava, o TCU (basicamente composto de DEMos e PMDBistas da ala Serra). E todo mundo que não aceitou O Cara como seu senhor e salvador devia achar isso ótimo. Afinal, a idéia da mídia e do TCU é justamente servir como órgão de controle do governo; se pegam no pé deste por motivos errados, tanto faz, desde que peguem no pé. Um dos maiores problemas do Brasil pré-Lula, que pode ser visto até hoje nos estados, era justamente o excesso de boa vontade da mídia com os governos. (Dos tribunais de contas, nem precisa se falar nada.)
Além disso, enquanto a mídia tiver esse ódio visceral e ficar pegando no pé com viés moralista, esquece de devotar o mesmo espaço à batalha ideológica - e há muitas em curso no Brasil de hoje. Que o diga a Kátia Abreu.
PS Acabo de descobrir outras expressões do PHA. "Colonistas" e "PUM." Eu hein. Tá parecendo o primo que lembra de tomar os remédios do Olavo.
E, bem, acho isso ótimo. A mídia e, esqueci de dizer no post embaixo que o mencionava, o TCU (basicamente composto de DEMos e PMDBistas da ala Serra). E todo mundo que não aceitou O Cara como seu senhor e salvador devia achar isso ótimo. Afinal, a idéia da mídia e do TCU é justamente servir como órgão de controle do governo; se pegam no pé deste por motivos errados, tanto faz, desde que peguem no pé. Um dos maiores problemas do Brasil pré-Lula, que pode ser visto até hoje nos estados, era justamente o excesso de boa vontade da mídia com os governos. (Dos tribunais de contas, nem precisa se falar nada.)
Além disso, enquanto a mídia tiver esse ódio visceral e ficar pegando no pé com viés moralista, esquece de devotar o mesmo espaço à batalha ideológica - e há muitas em curso no Brasil de hoje. Que o diga a Kátia Abreu.
PS Acabo de descobrir outras expressões do PHA. "Colonistas" e "PUM." Eu hein. Tá parecendo o primo que lembra de tomar os remédios do Olavo.
6.10.09
BrIC
Do Valor:
O Brasil deve ter o sexto melhor crescimento do mundo em 2010, o que deve impulsionar o lucro das principais empresas em bolsa em mais 26% e tornar ainda mais atrativas as ações brasileiras. A avaliação é da Bank of America Merrill Lynch Global Research, que elevou na semana passada a projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2010, de 4,5% para 5,3%. A instituição também acredita que os juros básicos brasileiros não vão subir no ano que vem, contrariando as projeções do mercado futuro.
De acordo com a Merrill Lynch, em 2010, o Brasil só crescerá menos que a China (10,1%), Qatar (8,1%), Índia (7,8%), Nigéria (5,5%) e Oman (5,4%). As mudanças macroeconômicas fizeram a equipe de análise de ações da BofA Merrill Lynch rever suas projeções e reforçar o otimismo com o país, diz Pedro Martins Júnior, estrategista-chefe de ações para a América Latina.
Sabe quando foi a última vez que o Brasil esteve entre os países de maior crescimento do mundo, com inflação baixa e redução da desigualdade? Pois é, "nunca antef na hiftória defte paíf." E a projeção da Merrill Lynch nem é tão otimista assim - o Bradesco fala em 7%, e o relatório Focus saiu com uma média ponderada de 5,5%
Já o índice previsto pra China me lembra desse cartun da Economist: alguém, ao olhar a parada de 60 anos do PCC, pergunta pro vizinho "where in the world will China be in 60 years?" e recebe de resposta "at this rate, the question is where in China will the world be."
O Brasil deve ter o sexto melhor crescimento do mundo em 2010, o que deve impulsionar o lucro das principais empresas em bolsa em mais 26% e tornar ainda mais atrativas as ações brasileiras. A avaliação é da Bank of America Merrill Lynch Global Research, que elevou na semana passada a projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2010, de 4,5% para 5,3%. A instituição também acredita que os juros básicos brasileiros não vão subir no ano que vem, contrariando as projeções do mercado futuro.
De acordo com a Merrill Lynch, em 2010, o Brasil só crescerá menos que a China (10,1%), Qatar (8,1%), Índia (7,8%), Nigéria (5,5%) e Oman (5,4%). As mudanças macroeconômicas fizeram a equipe de análise de ações da BofA Merrill Lynch rever suas projeções e reforçar o otimismo com o país, diz Pedro Martins Júnior, estrategista-chefe de ações para a América Latina.
Sabe quando foi a última vez que o Brasil esteve entre os países de maior crescimento do mundo, com inflação baixa e redução da desigualdade? Pois é, "nunca antef na hiftória defte paíf." E a projeção da Merrill Lynch nem é tão otimista assim - o Bradesco fala em 7%, e o relatório Focus saiu com uma média ponderada de 5,5%
Já o índice previsto pra China me lembra desse cartun da Economist: alguém, ao olhar a parada de 60 anos do PCC, pergunta pro vizinho "where in the world will China be in 60 years?" e recebe de resposta "at this rate, the question is where in China will the world be."
5.10.09
Corrigindo a Bíblia
Há algum tempo atrás, os conservadores americanos, indignados com o "viés liberal" da wikipedia, decidiram lançar a "conservapedia." Uma wikipedia conservadora. Porque você pode achar que artigos sobre o mundo natural não têm nada a ver com política, mas tem que lembrar que pra eles têm - afinal, o mundo foi criado em seis dias, há 5700 anos atrás, lembra?
A justificativa pra essas posições alucinadas que esse povo advoga geralmente vêm de uma coisa chamada "inerrantismo literal da Bíblia," isso é, a convicção de que as palavras contidas na Bíblia são direta e literalmente a palavra de Deus, então têm que estar correta. Mais curioso é que muitos deles tomam como versão perfeita e acabada da Bíblia, não a versão mais original possível, mas a tradução do Rei James (que, literariamente, é magnífica).
Agora a cereja no bolo de maluquice: apesar disso, tem um povo na conservapedia querendo corrigir a Bíblia.
As of 2009, there is no fully conservative translation of the Bible which satisfies the following ten guidelines:[2]
Framework against Liberal Bias: providing a strong framework that enables a thought-for-thought translation without corruption by liberal bias
Not Emasculated: avoiding unisex, "gender inclusive" language, and other modern emasculation of Christianity
Not Dumbed Down: not dumbing down the reading level, or diluting the intellectual force and logic of Christianity; the NIV is written at only the 7th grade level[3]
Utilize Powerful Conservative Terms: using powerful new conservative terms as they develop;[4] defective translations use the word "comrade" three times as often as "volunteer"; similarly, updating words which have a change in meaning, such as "word", "peace", and "miracle".
Combat Harmful Addiction: combating addiction by using modern terms for it, such as "gamble" rather than "cast lots";[5] using modern political terms, such as "register" rather than "enroll" for the census
Accept the Logic of Hell: applying logic with its full force and effect, as in not denying or downplaying the very real existence of Hell or the Devil.
Express Free Market Parables; explaining the numerous economic parables with their full free-market meaning
Exclude Later-Inserted Liberal Passages: excluding the later-inserted liberal passages that are not authentic, such as the adulteress story
NE uma delas, segundo eles, é PERDOAI-OS PORQUE NÃO SABEM O QUE FAZEM
Credit Open-Mindedness of Disciples: crediting open-mindedness, often found in youngsters like the eyewitnesses Mark and John, the authors of two of the Gospels
Prefer Conciseness over Liberal Wordiness: preferring conciseness to the liberal style of high word-to-substance ratio; avoid compound negatives and unnecessary ambiguities; prefer concise, consistent use of the word "Lord" rather than "Jehovah" or "Yahweh" or "Lord God."
A justificativa pra essas posições alucinadas que esse povo advoga geralmente vêm de uma coisa chamada "inerrantismo literal da Bíblia," isso é, a convicção de que as palavras contidas na Bíblia são direta e literalmente a palavra de Deus, então têm que estar correta. Mais curioso é que muitos deles tomam como versão perfeita e acabada da Bíblia, não a versão mais original possível, mas a tradução do Rei James (que, literariamente, é magnífica).
Agora a cereja no bolo de maluquice: apesar disso, tem um povo na conservapedia querendo corrigir a Bíblia.
As of 2009, there is no fully conservative translation of the Bible which satisfies the following ten guidelines:[2]
Framework against Liberal Bias: providing a strong framework that enables a thought-for-thought translation without corruption by liberal bias
Not Emasculated: avoiding unisex, "gender inclusive" language, and other modern emasculation of Christianity
Not Dumbed Down: not dumbing down the reading level, or diluting the intellectual force and logic of Christianity; the NIV is written at only the 7th grade level[3]
Utilize Powerful Conservative Terms: using powerful new conservative terms as they develop;[4] defective translations use the word "comrade" three times as often as "volunteer"; similarly, updating words which have a change in meaning, such as "word", "peace", and "miracle".
Combat Harmful Addiction: combating addiction by using modern terms for it, such as "gamble" rather than "cast lots";[5] using modern political terms, such as "register" rather than "enroll" for the census
Accept the Logic of Hell: applying logic with its full force and effect, as in not denying or downplaying the very real existence of Hell or the Devil.
Express Free Market Parables; explaining the numerous economic parables with their full free-market meaning
Exclude Later-Inserted Liberal Passages: excluding the later-inserted liberal passages that are not authentic, such as the adulteress story
NE uma delas, segundo eles, é PERDOAI-OS PORQUE NÃO SABEM O QUE FAZEM
Credit Open-Mindedness of Disciples: crediting open-mindedness, often found in youngsters like the eyewitnesses Mark and John, the authors of two of the Gospels
Prefer Conciseness over Liberal Wordiness: preferring conciseness to the liberal style of high word-to-substance ratio; avoid compound negatives and unnecessary ambiguities; prefer concise, consistent use of the word "Lord" rather than "Jehovah" or "Yahweh" or "Lord God."
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