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29.2.08

And a star to steer her by

Admita-se, a vela proposta pela companhia alemã Skysails não tem exatamente a beleza de um clíper ou uma mesmo de uma das barcas que, no começo do século XX, foram os últimos navios a vela em rotas de longo curso, levando minério do Chile pra Europa e EUA, quando a velocidade já era domínio dos vapores. Pra falar a verdade, parece que um pára-quedas gigante ficou preso na proa do navio.

Mas a grande vantagem dela é que, ao contrário de velas modernas mais radicais, como
os juncos metálicos japoneses do segundo choque do petróleo ou o E/S Orcelle, a skysail pode ser adaptada, a um custo relativamente baixo, em qualquer estaleiro, a qualquer navio. É uma solução que não precisa galgar a montanha das práticas, desenhos e interesses preexistentes - mas mesmo assim garante uma redução de 10 a 40% no consumo de combustível. Como os navios de carga consomem mais ou menos 5% do combustível usado no mundo, e esse combustível, o sujíssimo óleo bunker, responde por quase 10% das emissões de gases de efeito estufa, na hipótese de a Skysails ter um sucesso retumbante, algo como 2% da contribuição humana para o aquecimento global poderia sumir.

Não é nada, não é nada, é o equivalente ao total emitido pelo Reino Unido.

3 comentários:

Anônimo disse...

NÃO ENTENDI CHONGAS!

Anônimo disse...

NÃO ENTENDI CHONGAS!

Anônimo disse...

NÃO ENTENDI CHONGAS!