Seguindo a idéia do "Geraldo," registro aqui alguns contrastes entre a situação e a tendência ainda mais preocupantes do que o crescimento dele nas pesquisas eleitorais.
1 - O índice de dissimilaridade espacial por raça, que mede a segregação residencial, é muito menor no Brasil do que em outros países com grande população negra. Nas regiões metropolitanas brasileiras, varia entre 37 e 41, com a exceção de Salvador (48), enquanto nos EUA varia entre 71 (Detroit) e 96 (Milwaukee), e na África do Sul está em 98. Mas enquanto nesses dois países houve uma melhora significativa nas últimas décadas, no Brasil a tendência é de estabilidade.
2 - A participação de energias renováveis na geração de energia elétrica brasileira (81%) está bem acima da média mundial, em torno de 40%, e ainda mais acima da média da OCDE, 6%. Mas enquanto as outras melhoraram nos últimos anos, a brasileira era de 93% há uma década. O mesmo se dá com as posições e tendências em termos de intensidade energética (gasto de energia por $ de PIB).
3 - O Islã e o Cristianismo fundamentalistas e intransigentes sempre tiveram penetração relativamente pequena, mais pelo imenso peso da religião tradicional, folclórica e localista, que pela influência das seções esclarecidas. Hoje, ainda são minorias, mas já representam mais de 10% do cristianismo (e crescendo, na África principalmente, exponencialmente). Não se sabe exatamente a proporção entre os muçulmanos, porque dois dos três países que concentram a imensa maioria da população muçulmana (Indonésia e China, o outro é a Índia) não gostam da idéia de saber disso.
Correção - substituam aí em cima China por Paquistão. O quarto é Bangladesh, a China tem modestos entre 40 e 90 milhões de muçulmanos. Não sei por que a piração na batatinha. Desculpas, e brigado pro Francisco!
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