Um artigo na Vanity Fair mata dois joelhos com uma cassetetada só: é um exemplo de excelente jornalismo investigativo, uma denúncia inteligente das condições que permitem o funcionamento da economia mundial (que se baseia, como dizia Malcolm X, no sofrimento "daquele mineiro na África"), e serve pra me poupar o trabalho de escrever o próximo artigo da série Lugares Estranhos do Mundo. Porque poucos lugares podem ser mais estranhos do que um gigantesco labirinto de manguezais, onde instalações mecânicas gigantes guardadas por mercenários do mundo inteiro convivem com aldeias patrulhadas por homens possuídos por voduns, que se pintam com giz para se resguardar das balas. Pensando melhor, acho que tinha que começar uma série "evidências de que William Gibson era um profeta." Ou só "um jornalista."
Um comentário:
e falando do tal investimento... bem, que poderiamos utilizar nossos pequisadores brasileiros que migram aos USA para pagar um parte da nossa divida externa e duvida interna: http://doisolhosnegros.blogspot.com/2007/03/visita-de-bush-um-norte-americano-com-o.html
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