Auferre, trucidare, rapere, falsis nominibus imperium; atque, ubi solitudinem faciunt, pacem appellant.
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30.4.07
MEND
27.4.07
A união faz a força
25.4.07
A província mais solar do império interrogação
Na comparação com o ano imediatamente anterior (2005), o aumento foi de 15,6% e o país ficou atrás somente do Japão, que investiu 25% a mais.
No entanto, em termos absolutos, os gastos brasileiros com inovação ainda são muito tímidos. Enquanto o país passou de um patamar de US$ 24 bilhões em 2004 para US$ 32,6 bilhões no ano passado, a China investiu mais de quatro vezes esse valor, chegando a US$ 140 bilhões em 2006.
O dragão chinês está cada vez mais forte e, em 2005, passou a gastar, em dólares, mais do que o Japão com pesquisa e desenvolvimento, e foi superado apenas pelos EUA.
Para Marc Giget, que apresentou esses números em palestra durante o II Congresso Brasileiro de Inovação da Indústria, o Brasil não vai mal no que diz respeito à inovação, mas o desafio-chave para avançar ainda mais é a educação.
Segundo ele, é preciso formar profissionais pós-graduados em áreas técnicas que trabalhem com inovação e agreguem valor à produção local. "Na China, existem 13 milhões de estudantes nas Universidades", lembra Giget, membro do Centro Nacional e Artes e Ofícios da França.
Giget define a inovação como a integração melhor dos conhecimentos em um produto criativo que permita "ir além do que tange a satisfação dos indivíduos."
E acrescenta que nem sempre P&D precisam levar à criação de novo material ou de novo processo, mas podem, sim, levar a novo jeito de usar certo material ou de realizar determinado processo.
Ainda assim, o Japão, que investe cerca de US$ 120 bilhões por ano em pesquisa, é o líder em criação de novos produtos e registro de patentes.
Em 2006, foram 350 mil, mais de duas vezes o número do segundo colocado do ranking, os EUA, que patentearam 169 mil produtos e tecnologias.
O Brasil ficou em 11º, com 4.280 patentes requeridas, bem atrás da China (48 mil), de Taiwan (9 mil) e da Itália, com 4,4 mil patentes.
Para Armando Monteiro Neto, presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), entidade que organizou o congresso, a ampliação dos investimentos em inovação é essencial para que as empresas brasileiras se tornem mais competitivas.
Hoje, segundo dados apresentados por Marc Giget, o Brasil investe 1,6% de seu Produto Interno Bruto (PIB) em P&D e está na lista dos grandes países investidores em inovação junto com EUA, China e Índia.
O Japão, porém, investe 3,2% de seu PIB, que é quase três vezes o brasileiro. A China, investe menos: 1,5%, mas tem um PIB quase cinco vezes maior que o do Brasil.
Ernesto Pousada, diretor da Suzano, empresa produtora de papel, diz que faltam projetos de inovação que pensem em como gerar valor para o consumidor final.
Para ele, o setor privado ainda precisa criar uma cultura para inovação de forma a estruturar melhor a aplicação de recursos em pesquisa.
12.4.07
RIP
Mais do mesmo:
http://en.wikiquote.org/wiki/Kurt_Vonnegut
11.4.07
300 - Gott mit Uns
4.4.07
Descamisados del aire
Fico na dúvida se o artigo abaixo, sobre disparidade de renda e social, é um caso intencional de ironia ou se foi sem querer. Mas mesmo na comparação entre os que têm e os que têm mais, é bom porque deixa clara uma das facetas da disparidade de renda, que muita gente não entende: que a pobreza não é mensurável simplesmente no acesso a determinada quantidade de bens (materiais ou não), mas pela própria disparidade dentro da sociedade. Sem nem entrar na questão, proposta pelo Elias e desenvolvida na economia pelo Sen, de que essa disparidade deve ser medida mais em termos de oportunidades do que de estados presentes.
http://www.economist.com/blogs