Paulo Henrique Amorim, desde que levou um pé na bunda da Globo, se tornou lulista de carteirinha, e cunhou para o cartel Globo-Folha-Abril-Estadão a alcunha "PIG - Partido da Imprensa Golpista." A expressão sempre me pareceu singularmente infeliz. Partidária até as raias da desonestidade, sem sombra de dúvida a grande imprensa brasileira é, com posições que vão do quase moderado à Veja, que deixa a Fox News americana parecendo razoável. E olha que a Fox News inventou a fórmula da desinformação conservadora como produto. Mas golpista é outra coisa, e não conseguia ver (nem na Veja) uma real intenção golpista. Mas agora me aparece a Cantanhede editorializando na Folha que "o PT é contra os costumes e os militares," e bem, vivandeiras, bivuaques.
Mas quer saber? Não vejo perigo real à democracia aí. E não havendo risco real de golpe, a imprensa ser de oposição até os limites do golpismo é bem melhor do que uma imprensa morna, como tínhamos no período FH, em que só os piores escândalos apareciam, e olhe lá. Se a imprensa americana tivesse o ódio por Bush que a imprensa brasileira tem por Lula, talvez um milhão de Iraquis estivessem hoje vivos.
2 comentários:
Até que enfim um comentário sensato por alguém de esquerda.
Discordo de alguns posts seus, de alguns temas e algumas considerações, mas sempre reconheci esse blog como uma fonte muito sincera de opiniões políticas, e porque não, sociais!
Eu concordo que alguns veículos de imprensa apelam para informações tendenciosas, mas ainda prefiro uma imprensa livre brigando na justiça entre um processo e outro do que amordaçada e com medo de escrever.
Só observar a Inglaterra de hoje, no que se transformou.
Como as coisas mudaram de 2010 para 2016.
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